OSCE - Objective Structured Clinical Examination
O OSCE é caracterizado por uma avaliação com múltiplas estações de abordagens clínicas que foi primeiramente descrita por Harden em 1975 (AMARALI et al, 2007). Sua aplicabilidade tem sido adaptada de forma generalizada na América do Norte a partir dos anos 90, como principal método para avaliar habilidades clínicas nos Estados Unidos e Canadá (OSCE HOME, 2011). Também é utilizada em países como Austrália, Nova Zelândia, Japão, Alemanha, Reino Unido, Índia, entre outros (HICKLING, 2005). Tem se mostrado útil em profissões como medicina, enfermagem, odontologia, farmácia, obstetrícia, engenharia e direito (OSCE HOME, 2011).
O desenvolvimento do exame inclui três passos: a) definição das condições clínicas que serão compreendidas pelos estagiários, b) definição das tarefas a serem realizadas dentro de cada condição e c) incorporação dessas tarefas dentro de uma simulação baseada em estações (BERKENSTADT, 2005).
fonte: Universidade Anhembi Morumbi
As estações de prática são curtas, geralmente 5 minutos, podendo variar de 3 a 20 minutos; em grande número, de 18 a 20 estações; com instruções altamente focadas e específicas dentro do cenário da condição a ser abordada, que são avaliadas pelo observador por meio de checklist, listando as atividades que cada aluno deve desempenhar dentro das estações, sendo eficaz para avaliar habilidades de raciocínio clínico, anamnese, exame físico, abordagem diagnóstica, posicionamento dos pacientes e realização de procedimentos (HICKLING, 2005).
Na OSCE, o professor consegue observar nos alunos habilidades específicas, cognitivas e clínicas na resolução do caso clínico. O docente pode extrair as dúvidas e dificuldades de cada aluno ou do grupo como um todo, com relação a procedimentos e terapêuticas abordadas (AMARALI et al, 2007).
Estrutura OSCE
fonte: própria